O Colapso da Bolsa
Num primeiro momento J.K Galbraith afirma que o mercado estadunidense estava aquecido, os preços estavam em alta, as ações chegaram a valores elevados, além disso, o volume da especulação crescia. Os empréstimos dos corretores alcançaram proporções altíssimas, todos esperavam usufruir dos bens que Nova York podia proporcionar.
Certa crítica ao empréstimo dos corretores e com o número de especulação começou a se espalhar, mas logo foi rejeitada por defensores do mercado. Com isso esperava-se transmitir uma imagem de prosperidade e crescimento, para isso as críticas deviam ser abafadas.
Apesar do otimismo que predominava na sociedade, alguns afirmavam que uma recessão iria fazer-se presente. Algo que não se confirmou no verão de 1929. Com isso o medo de uma depressão foi substituído por sentimento de alívio. Os banqueiros, de acordo com o autor, eram figuras que contribuíram para estimular o crescimento financeiro.
Galbraith cita o banqueiro Paul M. Warburg o qual afirmava que a especulação descontrolada culminaria em um desastre para o mundo financeiro, uma depressão que atingiria o país inteiro. Várias foram a prenuncias dessa depressão em 1928, indícios de que uma grande crise se aproximava, mas logo as condições voltavam ao normal e as pessoas novamente desacreditavam na chegada de uma grande depressão.
Pelo exposto no texto no verão de 1929, investimento na bolsa dominava o interesse da população. Cada vez mais as pessoas entravam no mercado. Todos se preocupavam apenas em ganhar dinheiro, enriquecer sem se