o caso schinncariol
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O comportamento organizacional pode ser considerado um herdeiro simultâneo das relações humanas, psicologia, sociologia e teoria das organizações. Analisando as diferentes correntes da administração, Chanlat at al (1996) nos diz que o comportamento organizacional apresenta-se hoje como uma imensa colcha de retalhos, um campo aberto a quase todos os ventos teóricos. Porque, além do ecumenismo aparente, completamente relativo sem sombra de dúvida, observa-se no interior desse conjunto teórico heterogêneo, mesmo heteróclito, a ocultação ou ausência de certas dimensões humanas [...]. Como as ciências administrativas, o campo do comportamento organizacional parece ter se desenvolvido até o presente isoladamente, negligenciando em larga medida os conhecimentos mais recentes [...]. Esse isolamento foi causado por dois fatores, sendo o primeiro a instalação do econômico, do quantitativo e das organizações como o dentro do universo e isso fez com que as sociedades esquecessem o resto. O segundo fator diz respeito a um recurso para um pensamento externo crítico que pode ameaçar a ordem organizacional estabelecida, ou seja, os empresários têm buscado seguir as visões que lhe são mais atrativas, mais cômodas. Alvesson (1987), apud Chantal at al (1996) fala do interesse da psicologia organizacional: [...] pela motivação e sua falta de interesse pelo simbólico no trabalho caracterizam bem sua orientação tecnocrática. Os objetos de estudo abordam questões estreitas e bem definidas, as respostas a estas questões constituem a base de um fragmento de engenharia social cujo objetivo é amortecer as tendências nascidas da divisão do trabalho e do empobrecimento das tarefas. Portanto, a obsessão desenfreada em busca da eficácia e da qualidade total nos relacionamentos dos trabalhadores, seja pelo rendimento, produtividade ou desempenho no curtíssimo prazo que encontramos hoje facilmente nas organizações e intrínseca