O caso dos exploradores de cavernas

A obra relata um caso fictício que ocorreu com um grupo de cinco espeleólogos que ficaram presos em uma caverna após um desmoronamento que causou o bloqueio completo da saída.

Ao decorrer das horas após o incidente, familiares notificam á associação de espeleologia, imediatamente membros vão para o local. Após trinta e dois dias, equipes de resgate desobstruíram a saída, à custa de intensos esforços e gastos, além da perda de dez vidas de operários que trabalhavam no resgate.

Durante o vigésimo dia, percebeu-se que o grupo levava com eles um rádio transmissor, então, instalaram um mesmo radio para se comunicarem. Estabelecida comunicação percebeu-se que possuíam poucos mantimentos e não havia animais ou vegetais na caverna que pudessem ser utilizadas como alimento. Perguntaram quanto tempo mais seria necessário para que os tirassem de lá. Foram informados que cerca de dez dias, se não houvesse mais avalanches. Requisitando a opinião de um médico, foi-lhes informado que seriam poucas as possibilidades de subsistirem por mais dez dias com os mantimentos que ainda lhes restavam. Whetmore, integrante do grupo, indagou em seu próprio nome e em representação dos outros se sobreviveriam então mais dez dias se alimentassem de carne humana, foi-lhes respondido que sim. Whetmore perguntou se seria aconselhável que tirassem a sorte para definir quem seria sacrificado, porém ninguém atreveu a responder mesmo com insistência de Whetmore, após isso não conseguiram mais comunicação.

Quando finalmente foram libertados percebeu-se que Whetmore tinha sido assassinado para servir de alimento. Após se recuperarem da tragédia, através de tratamento médico e psicológico, os quatro foram denunciados pelo assassinato de Roger Whetmore.

Os réus alegaram que sacrificaram Roger no vigésimo terceiro dia, data em que foram tirar na sorte quem morreria, e ele recusou-se a participar. Apesar disso, os outros quatro decidiram prosseguir; lançaram os dados, um a um, mas quando chegou à