O caso dos exploradores de cavernas
Trata-se de um caso imaginário que foi sugerido ao autor por casos reais, o qual abrange os mais importantes temas da teoria jurídica, como distinções entre direito positivo e direito natural, a letra e o propósito da lei, funções judiciais e executivas, legislação oriunda do judiciário e do legislativo, mostrando de forma paralela que os mesmos problemas que causavam preocupação por séculos atrás expressados através dos grandes filósofos como Péricles, Aristóteles, Platão, entre outros são os mesmos que nos dias atuais nos afligem.
O caso em questão se passa em um julgamento pela Suprema Corte de Newgarth, ano de 4300, onde os quatro acusados membros de uma organização de exploração de cavernas, foram processados e condenados à morte pela forca, pela morte de um de seus companheiros Whetmore também membro da organização, a situação que se passou foi que, tendo eles penetrados no interior de uma caverna, juntamente com outros homens, ocorreu um desmoronamento deixando-os presos, durante o trabalho de desobstrução , por muitas vezes frustrada por novos deslizamentos realizado pela equipe de socorro para libertá-los, em um destes morreram dez operários, depois disso descobriram que eles traziam consigo um rádio transmissor, assim também instalaram um para se comunicarem, para dessa forma saber a real condição em que se encontravam, pois estavam nesta situação por dias, e como precisavam de mais dias para libertá-los foi questionado a um médico a possibilidade de conseguirem sobreviver por mais dias sem alimento e o mesmo respondeu que a possibilidade era escassa, depois de algumas horas Whetmore perguntou se conseguiriam se se alimentassem da carne de um dentre eles, e a resposta foi afirmativa, então ele propôs aos demais companheiros que escolhessem um deles na sorte realizado através de dados que casualmente trazia consigo, mas depois de algumas discussões a respeito ele desistiu da idéia, os outros o acusaram de