O caso dos exploradores de cavernas

Apresentação do autor

Lon Luvois Fuller (1902-1978) foi um jurista estudou Economia e Direito em Stanford e atuou como professor de Teoria do Direito, inicialmente nas Faculdades de Direito de Oregon, Illinois e Duke e, a partir de 1940, na Faculdade de Direito da Universidade de Harvard, onde trabalhou até 1972. Publicou estudos de direito civil, de filosofia e teoria do direito. Sua principal obra jusfilosófica é "The morality of law". Ele defende uma versão moderada de jusnaturalismo procedimental, indicando em particular as condições sem as quais o direito deixa de ser correto e válido, tinha uma critica do positivismo e defendia o jus naturalismo.

Resumo a obra
No ano de 4299, 5 integrantes da SOCIEDADE ESPELEOLÓGICA entraram em uma caverna de rochas calcarias situada no planalto Central de Commonwalth. Quando os mesmo já estavam no interior da caverna já distante da entrada houve um desmoronamento bloqueando por inteiro a entrada da caverna. Os familiares ao perceber que Whethmore e os 4 acusados não retornaram aos seus lares, comunicaram a SOCIEDADE onde os mesmo haviam deixado informações de onde estariam, iniciando-se ali uma operação de resgate que duraria aproximadamente 40 dias, finalmente ao efetuarem o resgate constataram quem Whetmore após 23 dias dentro da caverna teria servido de alimento aos seus companheiros.
Após o ocorrido os sobreviventes foram levados a júri, e o júri aceitou as declarações dos acusados que afirmaram que foi Whetmore quem propões tal atitude e também foi ele que propõe a forma de tirar a sorte sugerindo que utilizassem um par de dados que ele sempre levava consigo. Os acusados também afirmaram que inicialmente não foram de acordo com a ideia, mas acabaram cedendo.
Afirmaram que antes tirarem a sorte Whetmore hesitou então seus companheiros lhe acusaram de descumprir o acordo que ele mesmo idealizou, e chegando a hora dele joga os dados outro o fez em seu lugar, declarando