o caso dos exploradores de caverna

O Caso dos Exploradores de Cavernas
Atuante como professor de Teoria de Direito, o autor da notável obra O caso dos exploradores de caverna, Lon Fuller foi um estadunidense graduado em Direito. Como base para sua obra, teve os casos U.S. v. Holmes, de 1842, e Regina v. Dudlye e Stefans, 1884, sendo os dois tratados de naufrágios em alto-mar e contendo homícidios em virtude da sobrevivência de várias pessoas.
Na estória ocorrida em meados de 4.300, cinco exploradores adentram uma montanha, na qual ocorre um deslizamento que os prende no interior da caverna. Vinte dias se passam quando descobrem um meio de comunicação com o meio exterior, e o desespero por alimento os faz indagar se a carne de um dos indivíduos, quando sacrificado, supriria suas necessidades para que não morressem de fome. Depois da confirmação do sucesso para sobreviver com uma dieta proviniente do canibalismo, os cinco exploradores discutiram sobre como escolher quem seria sacrificado. Porém, Wethemore, que foi quem propôs a ideia de usufruírem da carne de algum deles, acaba retirando a proposta. Assim, foi acusado de traição por seus colegas expedidores e acabou sendo o escolhido para ser morto. Sua carne serviu de alimento para os outros e estes foram resgatados após 32 dias de confinamento na caverna.
Após estes ocorridos, os quatro são levados a julgamento e, em primeiro momento foram condenados à morte, porém tiveram direito de ter o caso analisado por quatro juízes. A opinião fica dividida, pois o primeiro juíz tem como proposta a absolvição dos réus por motivos naturalistas, levando em conta que quando Whetermore foi morto, os cinco indivíduos não estavam vivendo em sociedade, por isso a lei não poderia ser aplicada. O segundo juíz critica o pensamento do primeiro, porém mostra grande confusão emocional e acaba por pedir afastamento do caso. O terceiro juíz, Keen, não só toma os réus por condenados, como acusa o primeiro juíz de usar furos da legislação. O último juíz tem a ideia de