O caso dos exploradores de caverna
Disciplina: Introdução ao Estudo do Direito
O caso dos exploradores de caverna
Brasília,11 de Fevereiro de 2014
Cinco membros de uma sociedade espeleológica fazem uma expedição a uma caverna e acabam presos no seu interior, por conta de uma deslizamento que obstruiu a entrada e saída da caverna. Os exploradores não retornam, então é enviada uma equipe de busca ao local, afim de resgatá-los. Enquanto o resgate trabalhava do lado de fora, os cinco homens esgotavam os seus recursos do lado de dentro.
Até que os exploradores contatam a equipe de busca através de um rádio. Após expor a situação aos responsáveis pelo resgate, recebem como resposta que o resgate demoraria e que possivelmente morreriam de fome. Um dos exploradores, Roger Whetmore, questiona se seria possível sobreviverem de carne humana, os médicos afirmam que sim.
Whetmore sugere aos outros exploradores, fazer um sorteio para decidir quem se sacrificaria. Pouco antes de lançar os dados, Roger desiste e os outros alegam quebra de contrato. Então um dos exploradores lança os dados por Roger. O azar recaiu sobre Whetmore, que acabou sendo sacrificado.
Depois de serem resgatados, os quatro exploradores restantes, são julgados por homicídio. Começa um debate entre os juízes Foster, Tatting J, Handy J e Keen, sobre a sentença a ser proferida. Houve um empate nas decisões, portanto prevaleceu a sentença por morte na forca, do Tribunal de primeira instancia.
Separados, pelo deslizamento, dos nossos tribunais e dos oficiais de justiça os quatro exploradores devem ser absolvidos. Como estavam privados da vida em sociedade, encontravam-se em um "estado natural", a coercibilidade do direito positivo perde seu valor. Criaram leis apropriadas ao espaço e ocasião, como o cumprimento do contrato aceito por todos e proposto pela própria vítima. Embora nenhuma vida humana deva ser sacrificada, Whetmore foi morto em prol