O caso dos exploradores de caverna
A tarefa revelou-se extremamente difícil. Foi necessário complementar as forças de resgate originais, acrescentando homens máquinas, o que demandava elevados gastos. O trabalho desobstrução, muitas vezes foi atrapalhado por novos deslizamentos de terra, o que causou a morte de dez operários contratados. A libertação dos homens só ocorreu no trigésimo segundo dia após a entrada na caverna.
Desde que se soube que os exploradores não tinham levado material de subsistência suficiente, temeu-se que eles morressem de inanição antes de concretizar o resgate.
No vigésimo dia, soube-se que os desbravadores tinham consigo um rádio transistorizado capaz de receber e enviar mensagens, estabelecendo-se assim a comunicação com o acampamento de resgate. Diante de tal situação, pediram estes que lhe informassem quanto tempo seria necessário para liberá-los. Os engenheiros responderam que, no mínimo dez dias.
Um tempo depois de receberam tal informação, os exploradores fizeram as seguintes perguntas: 1- Se existia probabilidade de sobreviverem por mais dez dias sem comida e 2- Se seriam capazes de sobreviverem por mais dez dias se comessem a carne de um dentre eles.
Seguiram-se tais respostas: não e sim, respectivamente.
Quando os homens foram libertados, soube-se que no vigésimo terceiro dia após sua entrada na caverna, um deles – Whetmore- havia sido morto e servido de alimento aos seus companheiros.
Após o resgate dos