O car ter ut pico de emancipa o atrav s do Estado em mudan a

O caráter utópico de emancipação através do
Estado e a impossibilidade teórico-política de reivindicação de um sentido transformador da escola pública na sociedade capitalista.

Cláudia Lino Piccinini, Professora Adjunta, EDD/
FE/ UFRJ
Rosa Maria Corrêa das Neves, Pesquisadora em
Saúde Pública, FIOCRUZ/EPSJV/LIC

Questões ideológicas
O Estado é capaz de atuar no equilíbrio do conflito entre classes?
A disputa pelos poderes de Estado é uma via possível na construção de uma sociedade emancipada?
A escola da sociedade capitalista pode emancipar?
Pode “ensinar” a consciência de classe?
PONTOS DE PARTIDA:
 Nossa análise tem por base uma compreensão do caráter de classe da sociedade capitalista.
 Nas sociedades capitalistas, entre muitas ideologias, se difunde a falsa ideia de conciliação de classes, através de suas instituições (estado, democracia e escola).  É evidente o caráter classista da escola burguesa, cujo objetivo é a
“fabricação” de trabalhadores para a reprodução do modo de produção capitalista. Tese 1
A sociedade atual é uma sociedade dividida em classes.
“Pois bem, no que me diz respeito, não me cabe o mérito de ter descoberto nem a existência das classes na sociedade moderna nem a luta travada entre estas.
Historiadores burgueses já haviam, muito antes de mim, apresentado o desenvolvimento histórico dessa luta de classes e os economistas burgueses, a anatomia econômica das classes. (...) O que fiz de novo foi :
1.demonstrar que a existência das classes está vinculada meramente a determinadas fases históricas de desenvolvimento da produção”.
(Carta de Marx a Joseph Weydemeyer, 1852)

Este é um dos adolescentes chineses funcionários da KYE, terceirizada, entre outras empresas, pela
Microsoft para produção de componentes eletrônicos que trabalha 12 horas por dia, ganha
52 centavos a hora e tem 3 dias de folga por mês? Sua mansão vale U$ 17,4 M

Algum desses é Bill Gates, fundador da
Microsoft e em 2015 o homem mais rico do mundo? De acordo "Forbes“,