O campo historigrafico

BRITO, Eleonora Zicari Costa de. O campo historiográfico entre o realismo e as representações. Brasília, S/ano.

Eleonora Zicari Costa de Brito, possui mestrado (1992) e doutorado (2001) em História pela Universidade de Brasília – UNB. Coordena na mesma Universidade o curso de especialização em História cultural: identidades, tradições e fronteiras. É professora adjunta e chefe do departamento de história da UNB.

Ao observar a obra de Eleonora Zicari, é necessário compreender qual é o tipo de relação que a mesma faz entre as escolas historiográficas, analisar a contribuição que essas escolas trouxeram para o estudo da história, sem esquecer da importância de se conhecer o objeto de estudo, a relação dos metódicos e historicistas nesse processo. Brito, expõem as diferentes vertentes da história, o que para ela poderia ser a história: um relato; uma representação por meio de personagens; fontes escritas acadêmicas ou ate mesmo a ausência de algo não escrito ou falado. De fato, essas colocações fazem sentido, pois, a história engloba todos esses aspectos, e faz com que a busca das fontes seja mais complexa e nos leva a reflexão que buscar compreender um fato histórico não se resume apenas em fontes, mas em conhecer a origem dessas fontes. (BRITO) , Coloca que a história seria um fenômeno cultural, ou seja, uma variação que cada cultura impõe, que na verdade seria, que, cada povo teria uma forma de interpretar a história de acordo com seu tempo. Em outro momento do texto ela cita (HUIZINGA), segundo este historiador, a história não tem como dado o passado e sim a tradição. O que ele quer dizer (HUIZINGA), é que o conhecimento não pode ser calculado através de um suposto realismo histórico que na verdade evidencia este calculo é o presente de cada historiador. Brito mais adiante cita o nome de JENKINS – este diz – que o passado é o objeto de estudo do historiador, porém, não se constrói a história com