O Bem E O Mal Maquiav Lico

820 palavras 4 páginas
COLÉGIO LEONARDO DA VINCI – ALFA

PROFESSOR HINGO WEBER

O BEM E O MAL MAQUIAVÉLICO

FILOSOFIA

AMANDA CONDAH
Nº 2

TURMA 203

PORTO ALEGRE, MAIO DE 2015
O bem e o mal Maquiavélico
“Aquelas crueldades nós podemos dizer são bem empregadas, se é permitido falar bem de coisas malignas, que são feitas de uma vez por todas pela necessidade de autopreservação e não são continuadas a seguir, mas só o suficiente para modificar a vantagem do governado. Crueldades mal impostas, por outro lado, são aquelas que começam pequenas e aumentam, ao invés de diminuir com o tempo.
Ferimentos, por tanto, devem ser causados de uma vez, para que seu sabor seja menos duradouro e menos ofensivo, enquanto que benefícios devem ser conferidos pouco a pouco, de modo que eles sejam completamente saboreados.”
Nicolau Maquiavel em O Príncipe
Dedicado ao Lourenço II de Médici, O Príncipe é uma obra cuja riqueza está na compreensão filosófica das metáforas nele contidas. Maquiavel soube explorar os recursos linguísticos para proporcionar uma linha ideológica de como governar um Estado, no entanto nem todos souberam despir suas palavras para compreender os seus significados, mas isso abordarei posteriormente.
Em linhas gerais Maquiavel conta que Estado tem que ser real, ou seja, é preciso ver e examinar a realidade do jeito que ela antes de como gostaríamos que fosse. Maquiavel acredita também que o Estado precisa passar por ciclos de estabilidades e caos, mas a ordem precisa imperar.
A ordem deve ser construída pelos homens para se evitar o estado de guerra, mas ela não será definitiva. A ordem é necessária para a política, mas é contando também com a desordem que a sociedade se desenvolve. No Estado após alcançar a ordem, a própria ameaça de desordem é convém para o seu crescimento.
Sob o olhar de Arthur Schopenhauer, o poder ao suportar a ideia da incerteza, da possibilidade de que nada é estável, faz com que os políticos se constituam e sejam regidos por mecanismos diferentes dos que

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