o Amor

Meio Anônimo

Ah, quando era jovem... Sem pai e mãe, envolvidos em um acidente de carro que os tirou a vida, cursava Matemática na UESB e como uma boa parte da população, um eterno apaixonado. Afinal, quem nunca amou que atire a primeira perda. Naquela época, minha falecida esposa cursava Letras, nossos cursos são tão parecidos, não? Nunca fui de acreditar nesse papo de ‘’ Os opostos se atraem’’, quando as duas principais pessoal envolvidas em uma relação são tão distintas, já considero isto um defeito, mas bem, tudo pode acontecer, a vida é de nos pregar peças e feito um defeito, o amor chega e realiza seus efeitos. Também me lembro das nossas primeiras declarações, uma delas estava escrita em meu caderno de Cálculo l, ‘’ Eu te amo, oração subordinada a vc ‘’, outra escrita em um guardanapo, ‘’ O amor é um divisor de mágoas e um multiplicador de alegrias, o quociente disso tudo, é o tamanho do prazer que tenho em estar ao seu lado. ‘’. Antes de nos conhecermos, eu não poderia estar mais perdido, mas mesmo assim, ela viu em mim, alguma coisa que novamente pudesse dar direção a minha vida. Diferente de muitos por aí, fui feliz em meu relacionamento, e tivemos um sentimento tão verdadeiro que a maioria das pessoas apenas sonha. Mas, como todo casal, durante a nossa história, passamos por várias frases difíceis e aprendi que não se deve criar expectatívas em relação ao outro, devemos nos deixar ser surpreendidos, sejam surpresas boas ou ruins. Aos que nunca experimentaram o amor e vivem de paixonites, arrisco-me em dar alguns conselhos: Existem dívidas intermináveis, brigas desnecessárias, amores inconpreensíveis, mas também uma esperança ingesgotável e quando se apaixonarem por uma pessoa que não te acha suficientemente atraente, ou vocês são muitos próximos, como amigos, ou te responde de maneira direta ou simplismente não responde ou até mesmo, te deseja apenas na cama, deixe a porta encostada para quando a saudade bater um pouco mais forte,