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Ligações Semi-rígidas: Viga versus Pilar
2.1
Introdução às Ligações Semi-rígidas
Na análise do comportamento global das estruturas metálicas, as ligações entre os elementos de viga e pilar têm grande parcela de influência na resistência e estabilidade dos pilares. As ligações podem se comportar desde
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seu estado rígido, resistindo à solicitação de flexão, esforços normais e cisalhamento, até o estado flexível, onde somente atuam solicitações de cisalhamento e esforços normais.
A grande maioria das ligações utilizadas na construção em aço, não se comporta como nós rígidos ou flexíveis, e sim de um modo intermediário, colocando em dúvida o real comportamento da estrutura.
Em pórticos que possuem somente ligações rígidas, como mostrado na
Figura 2.1, pode ocorrer uma diminuição da solicitação nos pilares, e um aumento na solicitação da viga, a qual não foi dimensionada para um esforço mais alto, sem mencionar o desperdício de material na seção do pilar. No caso de ligações flexíveis, Figura 2.2, a diferença pode ser bem maior, pois se na realidade a ligação transmitir para o pilar um esforço de flexão, este pode estar seriamente comprometido pela solicitação de flexo-compressão, ocorrendo também desperdício de material na viga.
Figura 2.1 - Pórtico de ligações rígidas
2. Ligações Semi-rígidas: Viga versus Pilar
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Figura 2.2 - Pórtico de ligações flexíveis
Assumindo o comportamento semi-rígido das ligações, Figura 2.3, podese obter uma melhor aproximação da realidade, pois existe a possibilidade de se fazer uma análise com a verdadeira característica geométrica da estrutura. Os nós devem ser modelados com elementos de mola, cujos valores são fixados em função das características de rigidez e resistência à flexão da ligação. Com esta
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modelagem, deve-se ressaltar que apenas a concepção da ligação é alterada, sem mudanças na geometria, mas pode-se obter um ganho no