L CIO COSTA Resumo
Janaina Carneiro
João Paulo Martins
Luana Resende
Natanael Kafuri
LÚCIO COSTA
Ouro Preto
Maio de 2014
Formação Profissional
Nascido na França no dia 27 de fevereiro de 1902 de pais brasileiros,
Lúcio Costa veio ao Brasil com catorze anos. Ao chegar é matriculado a Escola
Nacional de Belas Artes (ENBA) e forma-se em 1924 no Curso Especial de
Arquitetura, com uma formação acadêmica tradicional francesa. Como todos os outros alunos da época, Costa foi moldado para realizar uma arquitetura eclética. Em 1922, a Lloyd Brasileira oferece à ENBA uma bolsa de viagem pela
Europa de alguns alunos. É nesse momento que Lúcio Costa se depara com as mudanças na arquitetura que depois eclodiriam nos Estados Unidos, entretanto, segundo o próprio Costa, só com trinta anos ele passou a
“desgostar” da sua própria arquitetura.
Nessa época já era leitor de Le
Corbusier.
Ao assumir a direção da ENBA, em 1930, por indicação do ministro
Gustavo Capanema, e já em sintonia com as novas propostas arquitetônicas mundiais, apresentou aos alunos as tecnologias do concreto armado e do vidro. A repercussão foi grande. José Mariano Filho, ferrenho defensor de uma arquitetura brasileira neocolonial e diretor anterior a Costa, inicia um ataque ao novo diretor por sua postura em relação ao fazer arquitetônico, que choca radicalmente com o ensino tradicional da época. Costa deixa a direção pouco depois, no entanto, os alunos já haviam aderido ao novo estilo, dentre eles
Oscar Niemeyer.
Entre 1931 e 1936, pôde aplicar sua teoria modernista na construção do
Ministério da Educação e Saúde, encomenda do ministro Capanema, em parcerias com outros arquitetos e com colaboração de Corbusier, tornando o edifício um marco do modernismo brasileiro.
Fundamentação Teórica
Lucio Costa tem uma obra teórica muito expressiva. A coletânea inclui manifestações, entrevistas, pronunciamentos, artigos e cartas, que discutem questões pedagógicas, históricas e formulações teóricas.