J . habbermas-biografia
Aos 31 anos, Habermas passou a lecionar filosofia em Heidelberg e, em 1961, publicou a famosa obra "Entre a Filosofia e a Ciência - O Marxismo como Crítica", inserida em "O estudante e a Política".
Habermas passou, então, a lecionar filosofia e sociologia na Universidade de Frankfurt. Entre as obras e os artigos publicados na década de 1960, destacam-se: "Evolução Estrutural da Vida Pública", "Teoria e Práxis", "Lógica das Ciências Sociais", "Técnica e Ciência como Ideologia" e Conhecimento e Interesse".
Mudou-se para Nova York em 1968 e tornou-se professor da New York School for Social Research. Em 1972, transferiu-se para Starnberg, assumindo a direção do Instituto Max-Planck e, em 1983, voltou a lecionar na Universidade de Frankfurt.
Em 1994, Habermas aposentou-se, sem nunca deixar de contribuir para com o conhecimento por meio de palestras e de uma vasta obra publicada. O principal eixo das discussões do filósofo é a crítica ao tecnicismo e ao cientificismo que, a seu ver, reduziam todo o conhecimento humano ao domínio da técnica e modelo das ciências empíricas, limitando o campo de atuação da razão humana ao conhecimento objetivo e prático.
Introduzindo uma nova visão a respeito das relações entre a linguagem e a sociedade, em 1981 Habermas publicou aquela que é considerada sua obra mais importante: "Teoria da Ação Comunicativa".
Em algumas outras obras, Habermas abordou as ciências sociais e, em especial, dedicou-se a estudar o direito. Em "Conhecimento e Interesse", publicada em 1968, Habermas apresenta uma distinção entre as ciências exatas e as ciências humanas, afirmando a especificidade das ciências sociais.