i am antichrist superstar
Com a proposta de "derrubar as bases do Cristianismo", é considerado álbum mais ambicioso da banda. Embora o título polêmico pudesse denunciar influências de satanismo em suas letras, Marilyn Manson diz que sua intenção desse trabalho era a de mostrar à sociedade americana que a figura do Anticristo é reflexo de uma moral cheia de falhas, e que a execução dessa moral é na verdade o próprio anticristo.
Claramente influenciado pela filosofia do super-homem nietzscheano, Marilyn Manson organizou as faixas do álbum de modo que funcionasse como uma trajetória - a sua própria - dentro da sociedade americana, percebendo, com o tempo, as irregularidades do sistema. Com isso, vai se incluindo na persona do Anticristo ao mesmo tempo que avança em sua linha cronológica.
O disco é dividido em três partes distintas, três ciclos: "O Hierofante", "A Inauguração do Verme" e "A Ascensão do Desintegrador". Cada um destes corresponde a um período da vida do cantor, ao mesmo tempo que cresce a degradação moral do superstar (numa analogia ao super-homem de Nietzsche)e a corrupção mental, tão repudiada pelo americano comum mas tão exaltada na cultura recorrente do país.
O disco encerra com a "Track 99", ou a "Untitled Track", onde Marilyn retorna todo o álbum à 1ª faixa. É uma referência direta ao Eterno Retorno de Nietzsche.
Nessa época ocorreu a saída do guitarrista Daisy Berkowitz, responsável por apenas 4 faixas do disco. As guitarras das músicas restantes foram gravadas pelo baixista Twiggy Ramirez, Trent Reznor e pelo próprio vocalista Marilyn Manson.
Antichrist Superstar foi incluído no livro "1001 Albums You Must Hear Before You Die" (1001 álbuns que você precisar ouvir antes de