Guia do novo acordo ortográfico
Acento Agudo
Nos ditongos (encontro de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).
CUIDADO: as oxítonas (palavras com acento na última sílaba) e os monossílabos tônicos terminados em éi, éu e ói continuam com o acento (no singular e/ou no plural). Exemplos: herói(s), ilhéu(s), chapéu(s), anéis, dói, céu.
Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato (seqüência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior quando esta faz parte de um ditongo.
CUIDADO: as letras i e u continuam a ser acentuadas se formarem hiato mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de s. Exemplos: baú, baús, saída. No caso das palavras oxítonas, nas mesmas condições descritas no item anterior, o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, Piauí.
Nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos são pouco freqüentes na língua portuguesa: apenas nas formas verbais de argüir e redargüir.
Acento diferencial
O acento diferencial é utilizado para permitir a identificação mais fácil de palavras homófonas (que têm a mesma pronúncia). O acento diferencial não será mais usado para destinguir palavras homófonas e também nos exemplos a seguir: péla (do verbo pelar) e pela (a união da preposição com o artigo); pólo (o substantivo) e polo (a união antiga e popular de por e lo); pélo (do verbo pelar) e pêlo (o substantivo); pêra (o substantivo) e péra (o substantivo arcaico que significa pedra), em oposição a pera (a reposição arcaica que significa para).
CUIDADO: duas palavras obrigatoriamente continuarão recebendo o acento diferencial: l pôr (verbo) mantém o circunflexo para que não seja confundido com a preposição por; pôde (o verbo conjugado no passado) também mantém o circunflexo para que não haja confusão com pode (o mesmo verbo