e-commerce de moda
O presente artigo científico terá como pretensão apresentar a expansão do e-commerce, especificamente no mercado de moda, bem como a analisar as melhores práticas do mercado.
O processo de investigar está centrado em aferir como os grandes players nesse mercado se diferenciam e conquistam vantagem competitiva.
O e-commerce de Moda e Acessórios, que em 2009 representava 2% do faturamento total do e-commerce brasileiro, já representa mais de 18%. Essa categoria saltou da 16ª colocação para a 1ª em apenas três anos, ganhando proporções gigantescas no Brasil. De acordo com um estudo da consultoria internacional A.T. Kearney, o Brasil ficou em primeiro lugar, em 2009, pelo segundo ano consecutivo no ranking dos 10 países mais atraentes para o varejo de roupas e acessórios.
No relatório WebShoppers 30ª edição, desenvolvido pelo e-bit, apenas no primeiro semestre de 2014, o número de pedidos feitos via internet chegou a 48,17 milhões, quantidade 36% maior, se comparado ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a pesquisa, a categoria de Moda e Acessórios foi a que mais contribuiu para esse montante, sendo responsável por 18% do volume total de pedidos. Com base nas pesquisas aqui já apresentadas, acreditamos que o setor se mostra muito atrativo, o que o torna também altamente desafiador, com a entrada frequente de novos players. Grandes redes varejistas também já aderiram ao comércio eletrônico de moda como Submarino e Americanas.com, que já tem o e-commerce como fonte de receita significativa dentro de suas operações. Como novos negócios ou expansão dos negócios físicos, as lojas virtuais de moda já são uma tendência no e-commerce brasileiro.
Apesar disso, não é possível ser plenamente otimista, pois, de acordo com Schmid (2004), de uma forma geral, o histórico do sucesso dos empreendimentos varejistas, no Brasil, ainda possui uma estatística preocupante.
Segundo dados do Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE (2007),