C.o.z.o
2153 palavras
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INTRODUÇÃOOrganizações bem sucedidas freqüentemente possuem duas coisas em comum: a habilidade de alcançar os objetivos corporativos, não importando as condições de mercado, e a habilidade de gerenciar riscos. Os riscos existem e estão em constante alteração. Eles podem construir obstáculos que dificultam ou mesmo impedem a organização de alcançar as expectativas dos acionistas e dos analistas de mercado. Entretanto, um gerenciamento de risco pró-ativo possibilita à organização preparar-se para o inesperado e reduzir a volatilidade negativa de indicadores contábeis, financeiros e operacionais.
Atualmente a Auditoria Interna vem passando por mudanças bastante profundas nas últimas décadas, que envolvem não apenas alterações no instrumental e na metodologia, como também na sua própria função nas empresas. As questões do momento são: como aprimorar os sistemas de controles internos? Como minimizar os riscos empresariais? Qual o melhor método para administrar os riscos? Foi neste contexto que surgiu em 1985, nos Estados Unidos, a National Commission on Fraudulent Financial Reporting (Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros) e seu primeiro objeto de estudo foi os controles internos. Por fim, em 1992, foi publicado o trabalho "Internal Control - Integrated Framework" (Controles Internos – Um Modelo Integrado). Esta publicação tornou-se referência mundial para o estudo e aplicação dos controles internos. Posteriormente a Comissão transformou-se em Comitê, que passou a ser conhecido como C.O.S.O. - The Comitee of Sponsoring Organizations (Comitê das Organizações Patrocinadoras). O C.O.S.O. é uma entidade sem fins lucrativos e dedicada à melhoria dos relatórios financeiros através da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa.
O Comitê das Organizações Patrocinadoras, em definição padrão, deliberou o conceito para controles internos e emitiu o relatório que provê uma matriz com a qual as organizações podem revisar e