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Ao longo de mais uma etapa de curso, percebe-se que diante de uma proposta pedagógica como a que se apresenta para tema de elaboração deste trabalho, já ouvimos de alguém ou mesmo já dissemos a nós mesmos: “Interessante”! Mas como é que vou dar conta disso? Esse tipo de comentário revela algumas de nossas preocupações com nosso trabalho diário em sala de aula, ou até aqueles que ainda não ingressaram no exercício do magistério, como será que me sairei?
Com essa interrogação a ser resolvida, entra o objeto de nossa pesquisa, as tecnologias de uso pedagógico na educação, de forma transversal e ao mesmo tempo paralela à questão dos agrupamentos dos gêneros, o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação e o uso de mídias exigem hoje, outras considerações no processo da escolha de gêneros que devem ser objetos de trabalho na escola.
Uma escola conectada à vida do aluno precisa inserir ações em sua práxis educativa com menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação. Observa-se, no entanto, que uma das dificuldades atuais é conciliar o processo educativo às técnicas de busca da informação. É importante que o educador saiba orientar sobre a variedade de fontes de acesso e sobre como aprofundar sua compreensão. É importante utilizar recursos tecnológicos e ferramentas em espaços menos rígidos, menos engessados.
Levar em conta os multiletramentos é também considerar que as novas tecnologias possibilitem um circuito de remixagem e redistribuição de informações, que supõe algum tipo de manifestação diante dos textos que circulam, ainda que isso ocorra, por exemplo, no simples ato de disponibilizar um link de um texto, imagem ou vídeo em algum post de um texto.
Desta forma, portanto, não se trata apenas de explorar o uso das redes e seus componentes, mas sim de olhá-las criticamente e alternar dentre elas para sua total potencialidade ser atingida no currículo.
De uma forma geral, sabemos que a formação inicial