A l ngua que aprendemos e a l ngua que falamos

A língua que aprendemos e a língua que falamos

Imagine um Brasileiro em uma situação corriqueira,como fazendo um pedido em um restaurante. Se ele estiver no Pernambuco, vai pedir macaxeira cozida, mais se o cenário for o sul do país, o mesmo prato terá outro nome.
Estudos desta natureza não são recentes. Desde 1826, com o capitulo contendo dados lexicais de algumas regiões Brasileiras, registrados por visconde de pedra branca a pedido do geógrafo Adrien Balbi para integra o Atlas Ethographique Du globe, que já se mencionou um pouco da diversidade linguística do país.
Antenor nascentes teve a ideia de coletar dados do português falado no Brasil e mapear esses dados em um atlas. Sua ideia em 1952 deu a lugar a projetos regionais e locais que começaram a surgir 11 anos depois com a publicação do atlas prévio dos falares baianos, por Nelson Rossi e suas colaboradoras.
Enquanto o sonho de Antenor nascente e serafim da silva neto de fazer um mapeamento geral da fala do país não se concretizam, pesquisas mais restrita continua a todo vapor .
Viajando pela região norte numa pesquisa realizada por Arlon Francisco carvalho Martins na ilha de Marajó. Descendo para o nordeste, a professora Maria do socorro Aragão numa pesquisa da fala do maranhão em confronto com léxico da Bahia de Sergipe e Paraíba apresentada na reunião anual do SBPC em 2007 na cidade de Belém também trouxe resultados interessantes.
Chegando ao centro-oeste na pesquisa organizado pelo professor Dercir Pedro de oliveira, no mato grosso do sul, as variantes também são bastante curiosas. Para a pesquisadora da universidade federal de santa Catarina patrícia Graciela da rocha, a hipótese para a predominância de galpão é que, a despeito de ser um termo historicamente incorporado do português, seu uso reforçado nessa região talvez ocorra pela semelhança com o termo espanhol galpón, que seria uma casa grande de uma planta só e que se destinava aos escravos nas fazendas da América.
Isso reforça o que a