forum unid 1 e 2 respondido em 12 04
Apesar de Garvin apresentar estas "eras" como que evolutivas, ou seja, cada uma delas é seguida por outra que aborda de maneira mais completa ou abrangente o conceito de qualidade, na prática percebo no dia a dia das empresas, ações e atividades de cada uma das "eras" acontecendo ao mesmo tempo. Acredito que isso seja natural pois as atividades ou ações típicas de cada era não são "anuladas" ou rejeitadas pelas eras seguintes mas o que realmente importa é a tendência ou a ênfase que se dá para esta ou aquela atividade. É o "interesse principal" citado no material didático fornecido.
A Era da Inspeção se caracteriza especialmente, como o próprio título já diz, a um enfoque de inspeção ou verificação. Utilizam-se de instrumentos de medição e as atividades são basicamente de controle, classificação, avaliação do status do produto, contagem e retrabalhos. Pelas atividades, naturalmente, neste enfoque o responsável pela qualidade é o departamento de controle de qualidade ou de inspeção. O foco é na conformidade e uniformidade do produto. Os valores ou características detectadas são utilizados simplesmente para determinação da conformidade ou não do produto.
Na Era do Controle Estatístico do Processo, o foco é no controle e há a tendência de menos inspeções, ou seja, utilizando-se de técnicas estatísticas (CEP, Estudos de Capabilidade, etc. ...) o interesse é chegar em dados que demonstrem a estabilidade dos processos e, consequentemente, a não necessidade de grandes quantidades de inspeções que, neste caso, são até consideradas, em certo sentido e em certa medida, um desperdício. As aplicações das técnicas e as respectivas análises são realizadas pelo departamento de controle de qualidade e pelos próprios departamentos de produção e engenharia.
Na Era da Garantia da Qualidade o envolvimento dos