A viuvinha rsumo
835 palavras
4 páginas
A novela “A Viuvinha”, de José de Alencar é ambientada no Rio de Janeiro, por volta de 1844. Nessa novela, Alencar conta-nos a história de um rico negociante que deixa órfão, ainda em tenra idade, seu filho Jorge. Entregue aos cuidados de um tutor, Sr. Almeida, amigo estimado por sua inteligência e honradez. Ao atingir a maturidade e completar seus estudos, Jorge passa a exercer autonomia plena para cuidar do patrimônio de seu pai, entretanto, acredita que sua profissão, mais o dinheiro da venda desse patrimônio lhe confeririam uma vida tranqüila, com menores preocupações e, assim, dele se desfez.
Viveu durante três anos no delírio proporcionado pelo gozo de sua fortuna, até cansar-se e perceber-se só. Certa noite, atormentado pela solidão e de alma cansada pelas ilusões vividas, não conseguia dormir. Pela manhã, após uma noite às claras, em busca de alívio da alma, abre a janela de seu quarto para tomar ar fresco, ouve os badalos do sino da igreja, como um chamado.
Vestiu-se e foi à missa, ajoelha-se, mas como não soubesse rezar, observa ao redor, até deter seus olhos numa moça de perfil delicado e olhos encantadores, de presumíveis quinze anos. Encantado com sua beleza, ao final do culto decidiu segui-la quando em companhia da mãe, Maria, retornam à casa singela no morro de Santa Tereza.
Jorge decide cortejar a moça que revela-se modesta e pura no convívio feliz com sua mãe. Dois meses se passaram e há um dia do casamento com Carolina, o antigo tutor de Jorge, seu Almeida, lhe faz uma grave confissão: Jorge estava falido por conta de dívidas insolvíveis, por não restarem recursos para salda-los. A fortuna de Jorge extingüira-se.
Jorge entra em grave crise. Há um passo da felicidade, arrepende-se por seus atos passados, por tantos excessos que, agora, manchar-lhe-iam a honra. Atormentado, pensou em desistir do casamento, poupando a pobre Carolina das conseqüências de seus atos impensados; mas deixa-la à beira do consórcio nupcial, não