A vida no oceano
O oceano é verdadeiro reservatório de vida. Não só a sua superfície ocupa mais de 70% da área terrestre, mas sua tremenda profundeza, tendo em média bem mais de três quilômetros, o torna um mundo de enorme capacidade, tendo muitos níveis por todo o seu domínio.
Encontra-se vida em qualquer parte do oceano, em qualquer profundidade. Ao longo de suas praias, pulula de vida intensamente ativa. Num nível inferior, na plataforma continental, a vida também é muito ativa. Mais para fora, nos altos mares, a maior parte da vida existe nos níveis mais superiores, próximos à superfície. Mas, mesmo nas profundezas abissais das mais profundas fossas há vida, realizando sua parte no sistema ecológico do oceano. O relevo das bacias oceânicas contém montes submarinos, planícies abissais, cadeias montanhosas submarinas e fossas oceânicas que variam devido ao movimento das placas tectónicas da Terra. Existe, atravessando todo o Oceano, um sistema de circulação interligado que recolhe a sua energia do vento, das marés, da força de rotação da Terra, do sol e das diferenças na densidade da água. A forma das bacias oceânicas e das massas terrestres adjacentes influencia a circulação oceânica.
O nível do mar é a altura média do Oceano relativamente à terra, tendo em consideração as diferenças provocadas pelas marés. Altera-se à medida que as placas tectónicas provocam alterações no volume das bacias oceânicas e no relevo. Também sofre alterações à medida que as calotes polares derretem ou aumentam e quando a água do mar se expande e se contrai, o que é provocado pelo aquecimento e arrefecimento das águas oceânicas.
O Oceano permite que a Terra seja habitável.
Pensa-se que as primeiras formas de vida se desenvolveram no Oceano, ainda na ausência de oxigénio. A maior parte do oxigénio na atmosfera resultou, originalmente, das ações de organismos fotossintéticos no Oceano.
Há muito por descobrir e explorar no Oceano.