A utilização de modelos moleculares alternativos no ensino de hidrocarbonetos para alunos deficientes visuais
Educação e Inclusão (EI)
A utilização de modelos moleculares alternativos no ensino de hidrocarbonetos para alunos deficientes visuais
Tatyane Caruso Fernandes1* (PG), Fabiana R. G. e Silva Hussein1 (PQ)
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Programa de Pós-graduação FCET - Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Av. Sete de Setembro, 3165 – Rebouças – CEP 80230-901 – Curitiba/PR. * taty.quimica@ufpr.br Palavras-Chave: inclusão, hidrocarbonetos, deficiente visual
Introdução
Estudos vêm apontando para a necessidade de recursos educativos adaptados para o Ensino e Aprendizagem de alunos portadores de necessidades especiais. Silva e César (2005) afirmam que sempre que um aluno se encontra em condições de deficiência sensorial necessita de recursos educativos adaptados, diferentes daqueles que a escola proporciona a todos os outros alunos.. Os estudos de Pereira et. al (2009) apontam para os obstáculos de acessibilidade que deficientes visuais encontram na Química Orgânica, visto que esta utiliza representações de forte pendor gráfico. Os autores também discutem que a linguagem química em Braile apresenta algumas dificuldades de compreensão, tanto por parte dos alunos quanto dos professores. O presente trabalho foi desenvolvido, aplicando a proposta de Bertalli (2010), com uma turma do terceiro ano do Ensino Médio noturno de um colégio estadual na região metropolitana de Curitiba-PR, com idades entre 16 e 18 anos, num total de 27 alunos, sendo um deles deficiente visual. Foram usados modelos moleculares tridimensionais, de baixo custo, na aprendizagem do conteúdo de hidrocarbonetos por alunos com e sem deficiência visual.
quais foram suas facilidades e dificuldades no desenvolvimento do trabalho, e o que entendiam por classificação de cadeia. Verificou-se uma melhor compreensão dessas definições em um nível molecular. Na avaliação bimestral o