A TRANSFER NCIA DE FREUD A LACAN

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A TRANSFERÊNCIA DE FREUD A LACAN

Transferência  modus operandis da psicanálise, a mola mestre da cura.
Lacan: fundamento da transferência  Sujeito Suposto Saber (1964/65)
O analisante começa supondo que o analista está de posse do saber que lhe concerne, e progressivamente descobre que não é assim, mas a análise se estabelece na base dessa suposição.
Evolução da técnica: arte de interpretar – “idade de ouro da psicanálise”
Ics rebelde à intervenção psicanalítica –trabalho da resistência.

Se a técnica psicanalítica evoluiu é porque o Ics mesmo evoluiu.
Transferência freudianase produz quando o desejo se aferra a um elemento muito particular que é a pessoa do terapeuta – é o significante do analista e não sua pessoa.
É o momento em que o desejo do paciente se apodera do terapeuta, em que o psicanalista imanta as cargas liberadas pelo recalquenão há exterioridade da analista com relação ao Ics.
O analista, como significante, faz parte da economia psíquica. Há um lugar na economia psíquica que o analista vem ocupar O analista é uma formação do Ics
A emergência da transferência na cura é testemunho do Ics.
“ A transferência é a atualização do Ics” (Lacan)

Transferência permite ver o funcionamento de um mecanismo inconsciente na própria atualidade da sessão. A emergência da transferência assinala que os processos inconscientes foram ativados.
A transferência é um obstáculo para a cura – tem uma função de tampa para as associações inconscientes e vem interrompê-las. A análise se faz graças à transferência e apesar dela.
Repetição e Resistência:
Cada indivíduo tem uma placa estereotipada da qual tira exemplares, indefinidamente, no decorrer de sua existência, e, afinal, a transferência é o momento em que o analista é captado nesses estereótipos, o momento em que a carga libidinal introduz o analista em uma dessas séries psíquicas que o paciente constitui no decorrer de sua existência. A transferência

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