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FORMA URBANA

O conceito mais geral de forma urbana de um objeto refere-se à sua aparência ou configuração exterior – através do instrumento visual de leitura
É através da arquitetura da cidade que melhor se pode definir e caracterizar o espaço urbano.
-a noção de forma aplica-se a todo o espaço construído em que o homem introduziu a sua ordem.
-A forma urbana é o resultado final dos problemas postos às disciplinas urbanística e arquitetônica, ou seja, a forma urbana torna-se produto de uma ação e a solução de um problema.
Logo, a forma urbana pode ser definida como aspecto da realidade, ou modo como se organizam os elementos morfológicos que constituem e definem o espaço urbano, relativos à materialização desses aspectos:
Aspectos quantitativos: densidades, superfícies, fluxos, coeficientes volumétricos, dimensões, etc.
Aspectos de organização funcional: relacionam-se com as atividades humanas e com o uso de uma área, espaço ou edifício.
Aspectos qualitativos: refere-se ao conforto e à comodidade do utilizador.
Aspectos estéticos: refere-se à estética do espaço.

FORMA E CONTEXTO

Ao longo da história do urbanismo, a variação dos contextos originou diferentes propostas de desenho urbano, mesmo utilizando elementos morfológicos idênticos.
- as diferenças resultam do modo como esses elementos se posicionam se organizam e se articulam entre si para constituir o espaço urbano.
A mudança do contexto vai mudando as formas pela necessidade de resposta a situações diferentes. Exemplo:

Barroco x renascimento

Igrejas barrocas na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais.

Palácio de Frederiksborg, Dinamarca.

Scuola Grande di San Marco, Veneza. FORMA E FUNÇÃO

A forma deve se relacionar com a função de modo a permitir o desenvolvimento eficaz das atividades que nela se processam.
Princípios da arquitetura: função, construção e arte. Cada um assume um peso no processo criativo, podendo variar em duas posições: