A Sindrome De L Cifer

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SINDROME DE LÚCIFER

Judas abre seu primeiro argumento no livro fazendo uma afirmação chocante: a maior ameaça à igreja não vem de fora, vem de dentro dela. Literalmente, ele diz: “Amados, quando empregava toda diligência, em escrever-vos acerca da nossa salvação, foi que me senti obrigado a corresponder- me convosco, exortando-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Verso3). Ele sabe que, conquanto a “fé tenha sido uma vez por todas entregue aos santos” é preciso lutar, batalhar e vigiar para que ela não seja solapada na sua base.E assim que o maior perigo que enfrenta a igreja vem da infiltração dos “agentes secretos”. Ou seja, quando na comunidade do povo de Deus penetram, se infiltram certas pessoas cuja mente está inteiramente divorciada de qualquer profundo compromisso com Cristo. E pior: muitas vezes tais pessoas assumem posição de influencia, tornam-se arcanjos da comunidade, vestem-se de pastor, falam como teólogos, ensinam como mestres insinuam-se profetas. Esses são os dissimuladores (verso4). Dissimular é assemelhar-se no geral e se desassemelhar em coisas especificas. É aparentar acordo no superficial e um aparente pequeno desacordo no essencial. Judas não era periférico e tampouco demasiadamente diplomático no que estava tentando dizer. Ele realmente parte para identificar as teologias que estão sendo desenvolvidas pelos dissimuladores, infiltradores da Síndrome de Lúcifer nas entranhas da igreja. Estas teologias são a graça barata e o senhorio oco (verso 4b). A GRAÇA BARATA A graça de Deus sempre foi o tema teológico mais atacado pelo diabo. No caso em questão estavam tentando “transformar em libertinagem a graça de nosso Deus” (verso 4). O argumento que estava sendo desenvolvido era basicamente o seguinte: se a graça é um “favor imerecido”, então, quando menos mérito se tem, maior é o espaço para a graça de Deus se manifestar. Dessa forma o pecado passava

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