A saúde no novo milênio
Liliane Carvalho
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Bacharelado em Serviço Social – Módulo V
29/05/12
RESUMO: Saúde, ciência e tecnologia são requisitos para o desenvolvimento econômico e social. Com isso, os países terão de organizar sistemas de pesquisa em saúde baseados em prioridades como o sedentarismo e o envelhecimento e assegurar a incorporação dos resultados às políticas e ações de saúde. Este trabalho pretende abordar sobre as políticas públicas de saúde, pois assegurar à saúde é direito de todos e dever do Estado, com princípios como universalidade, equidade e integralidade.
Palavras- chaves: Políticas Públicas –Sedentarismo - Envelhecimento.
1. INTRODUÇÃO
As famílias brasileiras financiam a maior parte das despesas de saúde no país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Do total gasto em 2007, cerca de 128 bilhões de reais (57,4%) vieram dos bolsos dos cidadãos, ante 93 bilhões de reais (41,6%) provenientes do setor público.
O problema é que tanto o serviço público quanto o privado desafiam a saúde e o fôlego dos brasileiros. O maior estorvo, é claro, está no atendimento oferecido pelo governo. De acordo com levantamento realizado junto a secretarias de saúde de sete capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte e Curitiba), ao menos 171.600 pessoas estão na fila para fazer uma cirurgia eletiva - procedimento agendado, que não possui característica de urgência. A demora para a realização de um procedimento ortopédico, por exemplo, pode levar até cinco anos.
A qualidade do serviço também é influenciada pela insatisfação dos médicos que trabalham para o Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Instituto Brasileiro para Estudo e Desenvolvimento do Setor de Saúde, em média, a remuneração dos profissionais da área pública é metade da paga pela privada. Em alguns casos, a diferença é exorbitante: uma equipe de