A Revolção Mexicana

A Revolução Mexicana A Revolução Mexicana, foi movida principalmente pela questão do acesso à terra. Desde o período colonial, os indígenas foram expropriados de suas terras. A independência do México, não mudou esse quadro, culminado com a ditadura de Porfirio Díaz. Durante sua ditadura, Díaz, modernizou o México, abriu a economia do país ao capital estrangeiro e estabeleceu a Lei dos Baldios. A população do norte revoltava-se com a usurpação de suas riquezas e os efeitos da Lei dos Baldios. Nesse contexto de injustiça social, surgiram líderes guerrilheiros, entre eles estava o mais popular, que foi “Pancho Villa”. Um rico fazendeiro do norte, Francisco Madero, se opôs a mais uma reeleição de Porfirio Díaz e se lançou candidato à presidência. A campanha de Madero arrebatou multidões, mas vinte dias antes das eleições ele foi preso, acusado de levar o povo à revolta. Em Outubro de 1910, partidários de Madero procuraram Pancho Villa para apoiar a Revolução. Villa deixou o banditismo e passou a ser líder revolucionário. O sul do México, em especial o estado de Morelos, transformou-se após a Lei dos Baldios. Os camponeses perderam suas terras para grandes produtores de açúcar. O mesmo sentimento de usurpação e de revolta experimentado no norte tomou conta dos camponeses do sul, que formaram uma guerrilha em março de 1911, sob a liderança do pequeno proprietário Emiliano Zapata. Em 1911, os rebeldes do norte constituíram um governo, enquanto os guerrilheiros de Zapata, no sul, combatiam Porfírio Díaz.

Argentina, Uruguai e Paraguai Depois da Guerra do Paraguai, os países Argentina, Uruguai e Paraguai desenvolveram-se de forma diferenciada. A Argentina foi palco de lutas entre a burguesia comercial da cidade de Buenos Aires e os latifundiários do interior. As elites da capital lutavam entre si pelo controle do Estado. A solução encontrada foi a criação de um Estado federalista que preservasse a autonomia das províncias e os interesses