A revolução russa
Em 1905, houve uma manifestação pacífica de milhares de operários de São Petersburgo em prol da busca por melhores condições sociais. No entanto, a mesma foi duramente repelida por Nicolau II, o qual ordenou que seus guardas eliminassem os manifestantes. Tal episódio ficou conhecido como o “Domingo Sangrento”.
Mesmo diante de todos estes problemas de ordem social, econômica e política, a Rússia entrou na Primeira Guerra Mundial. Obviamente, os significativos gastos com a guerra agravaram ainda mais o clima de tensão no país.
A grave situação pela qual a Rússia passava (fome, miséria, repressão), agravada ainda mais pelos gastos e pelas baixas causadas pela Primeira Guerra Mundial revoltou a população, eclodindo em manifestações que tomaram conta de todas as grandes cidades do Império. Os manifestantes reivindicavam melhores empregos, salários, condições de vida, um governo mais justo e democrático.
A situação que o império russo passava era tão grave que os próprios homens de Nicolau II passavam a lutar ao lado do povo. Tal situação se tornou insustentável, resultando na queda do czar em 8 de março de 1917 e na instalação de um governo provisório comandado pela burguesia. O novo governo adotou uma série de medidas liberais, como a anistia política, por exemplo.
No entanto, a Revolução Russa teve seu ápice com Lênin, um revolucionário e líder do Partido Comunista. Segundo