A Revolta da Chibata: causas e consequências

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A Revolta da Chibata foi um movimento liderado pelos marinheiros paulistas. Eles buscavam a melhoria de alimentação, reajuste de seus honorários (decisão já votada pelo Congresso) e colocar fim aos castigos físicos, como o uso das chibatadas e do aprisionamento em celas destinadas ao isolamento. Contudo, o estopim da Revolta foi a aplicação de 250 chibatadas (sendo que, o máximo, eram 25) em Marcelino R. Menezes por ter ferido um companheiro marinheiro do navio Minas Gerais, que ia para o Rio de Janeiro.
Como forma de repressão, os marujos, liderados por João Cândido – o Almirante Negro, apontavam os canhões do navio para o Rio de Janeiro (capital brasileira da época) ameaçando bombardear a cidade se não houvessem mudanças na forma de tratamento aos marinheiros. Depois de cinco dias persistindo, eles conseguiram com que o Congresso votasse a favor de suas reinvindicações e o Governo, cedendo, aceitou suas propostas. Entretanto, a paz não durou muito.
Depois de, em média, um mês que se passara a revolta, marinheiros participantes do movimento, foram presos pelo Governo e daí se iniciou outra revolta. Dessa vez, a revolta foi na Ilha das Cobras e os marujos foram fortemente reprimidos – eram jogados em calabouços, aprisionados etc. João Cândido participou também da segunda revolta e, depois de passar anos e anos preso na Ilha, foi internado como louco no Hospital de Alienados.
Recentemente, no Brasil, revoltas e reinvindicações foram feitas em busca de mudanças governamentais. Uma das mais atuais foi a ‘Revolta pelos 20 centavos (O GIGANTE ACORDOU)’, que acabou repercutindo pelo mundo todo. As manifestações começaram em São Paulo devido o aumento de 20 centavos das passagens de ônibus. Os manifestantes, além de buscarem pelo antigo preço da passagem, também se manifestavam devido à forma de governo e deficiências das áreas públicas. Manifestantes iam aos centros das cidades e pontos estratégicos e significantes da cultura e história do país ou cidade. As

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