A Republica Livro VII - Estudo dirigido
Sócrates irá exigir contas a Homero, sobre as guerras, o comando dos exércitos, a administração da cidade, a educação do homem. Ele prossegue no Livro X “ A República de Platão” que talvez seja justo interrogá-lo e dizer-lhe os seguintes questionamentos: “- Caro Homero, se é verdade que no concernente à virtude não estás afastado em terceiro grau da verdade e não passas de um mero criador de imagens, o que definimos como imitador; se estás no segundo grau e se alguma vez foste capaz de conhecer quais práticas tornam os homens melhores ou piores, tanto na vida privada quanto na vida pública, dize-nos qual, entre as cidades, graças a ti governou melhor, como foi o caso da Lacedemônia, graças a Licurgo, e de inúmeras cidades grandes e pequenas, graças a muitos outros? Que cidade reconhece que foste para ela um bom legislador e um benfeitor? A Itália e a Sicília tiveram Carondas e nós, Sólon, mas tu que cidade te pode citar? Poderia ele nomear ao menos uma?
A partir daí, Sócrates prossegue seu diálogo com Glauco.
2- Qual argumento ele vai apresentar para comprovar se Homero está em condições de instruir os homens ou se é imitador das aparências?
Ele usa os seguintes argumentos: “...se Homero estivesse realmente em condição de instruir os homens e de torná-los melhores, possuindo o poder de conhecer e não o de imitar, pensas tu que não teria feito numerosos discípulos que o teriam honrado e prezado? O quê! Protágoras de Abdera, Pródico de Ceos e uma multidão de outros conseguem persuadir os contemporâneos, em conversações, privadas que não poderão administrar-lhes a casa nem a cidade, se não lhes for dado presidir a educação deles, e, se fazem amar tão vivamente por essa sabedoria que seus discípulos os carregariam quase em triunfo sobre os ombros, e os contemporâneos de Homero, se este fosse capaz de ajudar homens virtuosos, tê-los-iam deixado, a ele ou a Hesíodo, errar