A Repu Blica Plata O Livros I VII VIII IX E X Resumos
Hoje começamos nossa jornada à República de Platão. O autor fala por meio do personagem Sócrates, do qual foi discípulo e herdou o método dialético de expressão filosófica. Os números entre parênteses corresponderão sempre à página da citação da edição do livro da Editora Nova Cultural publicada no ano 2000, da Coleção "Os Pensadores".
Formato: diálogo.
Personagens principais: Sócrates, Glauco (filho de Aríston), Polemarco (filho de Céfalo), Céfalo, Trasímaco de Caledônia.
Personagens scundários (e/ou apenas citados): Adimanto (irmão de Glauco), Nicerato (filho de Nícias), Lísias (irmão de Polemarco), Eutidemo (irmão de Polemarco), Carmantides de Penéia, Clitofonte (filho de Aristônimo), o “servo” de Polemarco.
Tema: A natureza da Justiça
A narrativa se passa predominantemente em primeira pessoa do singular, alternando algumas vezes para a primeira pessoa do plural, quando refere-se a Sócrates e Glauco.
Numa inicialmente calorosa conversa sobre o que venha a ser “justiça”, Sócrates, Céfalo (e posteriormente seu filho, Polemarco) divagam através da tradicional maiêutica socrática.
Dentre idas e vindas, sempre se tentando chegar a uma conclusão satisfatória, Sócrates questiona Polemarco sobre a fatual função/utilidade do “ser justo”, donde pressupunha-se que justiça seria a prática do bem em relação aos amigos e/ou honestos e que igualmente justo seria prejudicar os inimigos e/ou desonestos. Estas variáveis, entre outras menos importantes estão presentes na primeira metade do diálogo.
Contudo, Trasímaco intervém furiosamente, alegando, por exemplo, que Sócrates não deve fazer tantas perguntas, mas sim satisfazê-los com respostas. Procede que Sócrates amiúde utiliza-se de sua habitual ironia; demonstra-se desejoso de conhecer a verdade e solicita de Trasímaco uma resposta para aquelas questões pertinentes.
Ao Trasímaco afirmar que o justo é o levar vantagem sobre os hierarquicamente mais fracos – fala-se em governos e leis – Sócrates