A relação entre a 1º guerra mundial e as artes
Pode-se dizer que o período da paz armada foi decisivo para a arte e seus movimentos artísticos. Esse período que durou quase meio século foi marcado por a nação européia estar muito ligada as suas questões internas. O conflito da 1º Guerra mundial empreendeu uma quebra de paradigmas e valores. Essa idéia de ruptura tem como base a antiga imagem que se tinha do Velho Mundo, lugar de progresso, ciência, modernidade, racionalismo e ordem. Sem dúvida, intelectuais de outras regiões do mundo tinham esta impressão e assim colocavam a Europa como um exemplo a ser seguido. Com a deflagração do conflito e todas as perdas que ele gerou, essa impressão começou a perder a sua hegemonia. O lugar que outrora ocupava o topo de uma imaginada hierarquia do processo civilizatório passou a ser tomado por outras compreensões. Afinal de contas, se aquele era o “exemplo a ser seguido”, como a violência desta guerra, as destruições e milhares de vidas ceifadas poderiam representar todo este ideal positivo?
A relevância e a força desta questão acabaram tomando os anos que sucedem a guerra e, aos poucos, ganharam manifestações diversas.
Em geral, termos como harmonia, beleza, complexidade, estranheza são aqueles que melhor se aproximam do antigo valor europeu concedido às manifestações artísticas.Afinal, em um mundo marcado pelo trauma das guerras, das mortes e epidemias, a possibilidade ou o sentido de se privilegiar uma arte somente preocupada com o belo era justamente o que astístas como Duchamp não queriam.
Artistas como Marcel Duchamp estavam tão envolvidos com sentimentos como a insatisfação, que seguir os padrões que eram costumeiramente atribuídos às coisas parecia não fazer sentido, pois o mundo criado por estes padrões estava em completa crise.
Tudo isso ajudou a Europa à se desenvolver artísticamente. Os conflitos emocionais,os sentimentos de tristeza,revanche,isolamento foram estimulando cada vez