A PUBLICIDADE BRASILEIRA COMO (RE) (DE) FORMADORA CULTURAL E O SEU PAPEL NA CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE PENSAMENTO, COMPORTAMENTO E APRENDIZAGEM
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IntroduçãoComo estudantes de comunicação, o que podemos realçar de mais impactante entre os três textos lidos e a entrevista concedida por Oliviero Toscani no Porgrama Roda Vida, é a importância da publicidade na mídia, na formação da cultura, na sociedade e, principalmente, na vida das pessoas. Se a discussão é tão intensa e traz à tona uma série de opiniões, verificamos como a mensagem publicitária se faz presente e influencia a vida moderna em todo o mundo. Pelo que pudemos absorver de mais importante nos textos, a temática principal abordada é justamente esta capacidade influenciadora da publicidade e qual é o papel da mesma nos processo críticos de nosso planeta.
Publicidade como formadora
Everardo Rocha toca na questão econômica envolvendo a publicidade e como sua existência é fundamental para fazer o mundo dos negócios circular. Segundo ele, todos os produtos saem iguais do processo de produção, que nada tem de humanizado; a grande humanização por assim dizer é no domínio do consumo. A publicidade dá aos produtos seu caráter humanístico, com nome, perfil e destinação. Podemos concluir também, que o tal “mundo dos negócios” que é tão estigmatizado e tão criticado pelo interesse principal no lucro é feito de pessoas, que precisam se identificar com produtos, marcas, tribos e grupos para que a existência terrena tenha significado e se desenvolva. Com o desenvolvimento tecnológico do último século (e se é tecnológico, porque não dizer humano, já que as tecnologias são descobertas e desenvolvidas por pessoas) seria mesmo possível que ainda vivêssemos no Fordismo, em que todos são totalmente iguais? Hoje o ser humano quer ser único, quer ter vontades e pertencer a uma comunidade. Não podemos exigir que toda a indústria consiga falar individualmente com cada um de seus consumidores, mas ela já consegue saber onde ele se encontra, saber seus gostos e suas necessidades. E em breve, não será difícil que esta indústria consiga falar com cada um, pois já se chega