A propaganda na 2º guerra
A propaganda no período da Segunda Guerra Mundial alcançou o que pode ser considerado o seu mais alto patamar na história até então. Enquanto ambos os lados conflitantes, aliados e o eixo, preparavam-se para a guerra, era necessário o estabelecimento de campanhas, a fim de motivar suas populações e possibilitar o aumento de produção.
Na Alemanha, eram muito comuns cartazes demonstrando crianças, supostamente patrióticas, sob símbolos nazistas, instando ao público à compra de bônus de guerra e contribuição no esforço para salvar as crianças e a liberdade da América do tacão totalitarista. Era necessário ao regime nacional-socialista adaptar sua propaganda para diversos fins. Detendo o poder a pouco tempo ainda, havia claras divergências entre os nacionalistas e os socialistas que montavam a base do regime nazista. A propaganda tinha caráter fundamental no intuito de unificar o povo e prepará-lo para os tempos de guerra vindouros. Primariamente, era fundamental convencer o povo alemão da necessidade da guerra, disseminando e inflamando as multidões com o orgulho germânico e justificando todos os recentes problemas sócio-econômicos a outros países e as cláusulas abusivas do tratado de Versalhes. Outra faceta da propaganda alemã era a persuasão dos cidadãos à participação efetiva no esforço de guerra e no estímulo à produção, tal qual era feito na América.
Outro foco da propaganda aliada, especialmente inglesa, residia na divulgação que os espiões inimigos estavam em todo o lugar e "um homem está morrendo por que alguém falou demais" ou "conversa cuidadosa salva vidas" (orientando a terem cuidado sobre o que dizem). Normalmente cartazes com este tipo de foco eram produzidos em cores escuras e atmosferas sombrias conceitualizando a proximidade da guerra do cidadão comum, estabelecendo que qualquer informação, mesmo pequena, seria utilizada pelo inimigo. Em períodos críticos, foi grande também o esforço