a primeira guerra mundial
Hobsbawn destaca que não há como compreender o século XX, sem compreender a Guerra mundial. O conflito de 1914 foi tão marcante que para aqueles que nasceram antes desse período, “a paz” só existia antes desse ano. A primeira guerra entrará na memória dos europeus, sobretudo dos Ingleses e dos Franceses, maiores envolvidos no conflito, como a grande guerra.
O confronto iniciado em 1914 se diferencia dos anteriores. As guerras antes de 14 eram confrontos curtos, em que o número de mortes era baixo, não havia invasão territorial e a quantidade de nações envolvidas era baixo, o contrário de tudo isso é a Guerra total.
Na primeira Guerra Mundial, os confrontos foram longos, muito maiores, do que os países esperavam e se prepararam economicamente. Um ponto que destaca o autor sobre a guerra total é como a questão econômica influencia na vitória. As economias dos países após 1914 se voltavam para Guerra, a indústria, os investimentos do Estado, a mão de obra, tudo se voltava para a economia de guerra.
A Guerra é total, também devido ao envolvimento da população, tanto no alistamento voluntário, como na expectativa positiva desse conflito. Esse envolvimento também pode ser entendido, pelos nacionalismos exarcerbados desse período que levavam ao ódio entre as nações.
Conforme já exposto, quase toda a Europa se envolveu no conflito, o que levou a uma destruição desse continente. Um ponto que descreve Hobsbawm, é que essa guerra tem com único objetivo a destruição total do inimigo, o que será ruim para os dois lados, para o derrotado e o ganhador, Hobsbawm destaca a extremidade com que se é levado às batalhas e o quanto isso é prejudicial à Europa.