A poesia romântica no brasil
Três renomados escritores brasileiros do século XIX. Da esquerda para direita: Gonçalves Dias, Manuel de Araújo Porto-Alegre e Gonçalves de Magalhães (1858).
No Brasil, a poesia romântica é marcada, num primeiro momento, pelo teor patriótico, de afirmação nacional, de compreensão do que era ser brasileiro, ou pela expressão do eu, isto é, pela expressão dos sentimentos mais íntimos, dos desejos mais pessoais, diferente do ideal de imitação da natureza presente na poesia árcade. Isto tudo seguido de uma revolução na linguagem poética, que passou a buscar uma proximidade com o cotidiano das pessoas, com a linguagem do dia-a-dia. No poema "Invocação do Anjo da Poesia", Gonçalves de Magalhães diz que vai abandonar as convenções clássicas (cultura grega) em favor do sentimento pessoal e do sentimento patriótico.
A poesia romântica surge em meio aos fervores independentistas da primeira metade do século XIX, tendo como marco inicial a obra de Gonçalves de Magalhães, "Suspiros Poéticos e Saudades". Apesar de servir como marco de início do romantismo no Brasil, a obra "Suspiros Poéticos e Saudades" não apresenta grande notoriedade ou importância no cenário artístico poético do romantismo brasileiro assim como as outras obras de Gonçalves de Magalhães. De acordo com as características e vertentes assumidas por cada poeta romântico, a poesia romântica pode ser dividida em:
Primeira geração - Indianista ou Nacionalista
Influência direta da Independência do Brasil (1825)
Nacionalismo, ufanismo
Exaltação à natureza e à pátria
O Índio como grande herói nacional
Sentimentalismo
Principais poetas
Domingos José Gonçalves de Magalhães (1811 a 1882)
Manuel de Araújo Porto Alegre (1806 a 1879)
Antonio Gonçalves Dias (1823 a 1864)
Segunda geração - Ultrarromantismo ou Mal do Século Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu.
Egocentrismo
Ultrarromantismo - Há uma ênfase nos traços românticos. O sentimentalismo é ainda mais exagerado.
Byronismo -