A pobreza, segundo Karl Marx

365 palavras 2 páginas
Data: 07/11/2014

A pobreza, segundo Karl Marx Segundo Marx, o que caracteriza a condição humana são as as relações de trabalho na sociedade. Marx inicia seus estudos à sociedade capitalista despindo­se dos preconceitos antes encontrados nas teorias científicas e eurocêntricas. Ele analisa criticamente a sociedade europeia, evitando os equívocos anteriormente cometidos por outros pensadores. Seu estudo às minorias inicia­se com o reconhecimento das especificidades das culturas minoritárias, respeitando a diversidade cultural destas culturas.
Suas reflexões, além da pobreza, também estudam a exclusão social, desigualdade e outros tópicos, como o estudo da identidade destes grupos excluídos e suas manifestações culturais. Capitalismo é gerador de desigualdade, pois o consumismo cresce proporcionalmente à pobreza. Produzimos o suficiente que até mesmo excede as necessidades da sociedade contemporânea, mas o consumismo, base da sociedade capitalista, gera também concentração de renda. A pobreza é agravada por esta situação de desperdício, onde a identidade dos grupos sociais se fundamenta principalmente na forma como consomem. A pobreza é alarmante no momento em que exclui um grupo social da participação no meio social, vetando­o do consumo. Mas não somente no meio social e económico, as noções de pobreza se manifestam no meio político no ponto em que se considera um e outro pobre pela dificuldade de suprir suas necessidades. E então, a noção de pobreza entra como uma noção de grandeza, que deixa de significar somente uma noção de carência para tornar­se um medidor da capacidade de regiões e nações de alcançar seus objetivos. A pobreza e o desemprego são necessidades do sistema capitalista. A pobreza necessária para o mantimento da concentração de riqueza e o desemprego para suprir as necessidades imediatas do mercado, que sempre teria uma massa de trabalhadores pronta para atender às

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