A origem
Através de uma metáfora a sociedade das aranhas, seus sistema partidário é adotado de diversas formas, tal como nossos métodos partidários e suas diversas vertentes e ideais, onde seja a civilização, país ou comunidade. Em meio sua sereníssima república, as aranhas adotam diferentes modalidades de pensamento e assim buscam em grupos por organizar sua comunidade a partir destes ideais considerados como suas verdades e formas uteis de organização social. Para alguns as aranhas devem organizar os seus fios de forma a ser retilíneo, sem nenhuma espécie de envergadura e ou modificação, seu posicionamento é concreto e único. Para outros ainda estas devem fazer seus fios de forma curvilínea, sem retas ou qualquer violação do modelo esférico. Ainda para terceiros, com seu partido misto e central, as teias devem ser formadas com uma mescla de fios retos e curvos, adotando ambos os padrões pré-estabelecidos e que ate então não tinham conexão entre si. E finalmente a quarta divisão política define que os fios, pelas aranhas criados, devem ser tecidos a partir de nenhum conceito ou verdade absoluta e que ainda devem desprezar os anteriores modelos para serem produzidos de forma leve e transparente, não havendo linhas de espécie alguma. Claramente Machado de Assis faz uma inteligente comparação do modelo de tecer das aranhas com nossas bancadas e direções políticas sociais, pois a partir da convergência de ideais que se acontece a luta pela comprovação da verdade íntima e pessoal como absoluta e ainda mais parte para a todo custo converter a grande parcela social a confiar nessas verdades.