a origem do cimento
Tecnicamente, podemos definir cimento como um pó fino, com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob a ação de água. A arquitetura monumental do Egito
Antigo já usava uma liga constituída por uma mistura de gesso calcinado que, de certa forma, é a origem do cimento. As grandes obras gregas ou romanas, como o Panteão e o Coliseu, foram construídas com o uso de certas terras de origem vulcânicas (pozolana), com propriedades de endurecimento sob a ação da água (cerca de 2000-2500 anos atrás). Foi um material utilizado durante todo o primeiro milênio da era cristã em construções ainda existentes.
O passo seguinte aconteceu em 1758, quando o inglês Smeaton consegue um produto de alta resistência, por meio da calcinação de calcários moles e argilosos. Em 1918, o francês Vicat obtém resultados semelhantes aos de Smeaton pela mistura de componentes argilosos e calcários.
Ele é considerado o inventor do cimento artificial.
Seis anos depois, outro inglês, Joseph Aspdin patenteia o "Cimento Portland", que recebe este nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às das rochas da ilha britânica de Portland. Hoje, o cimento Portland é um material rigorosamente definido, e sua fabricação segue princípios bem estabelecidos. A grande versatilidade de emprego e notáveis qualidade de adaptação a novos produtos e métodos construtivos aumentam, a cada dia, sua ampla gama de aplicações.
Cimento Portland e Concreto
Composição: Essencialmente composto de silicatos de cálcio (3CaO.SiO2, 2CaO.SiO2), aluminatos (3CaO.Al2O3) e ferroaluminatos de cálcio (4CaO.Al2O3Fe2O3) e pequenas quantidades de óxido de cálcio, óxido de magnésio, sulfatos de sódio, potássio e cálcio e ainda traços de outros elementos (modificadores).
As matérias-primas do cimento são calcário, argila, gesso e outros materiais denominados