A origem do carnaval
A origem da máscara é tão antiga que ela se perde na História.
No começo, a máscara estava ligada a rituais religiosos de tribos, principalmente africanas, e representava deuses e espíritos. Também era usada em guerras, como forma de dar força ao guerreiro e assustar os inimigos.
No Egito, ela era usada em funerais, como as famosas máscaras dos faraós. Assim, a primeira função da máscara estava ligada a um poder mágico que acreditavam que ela possuía.
A máscara começou a ser utilizada como acessório de festa no Oriente, em danças e procissões, com a intenção de misturar o ritual e o divertimento. Na Grécia e Roma antiga, era usada no teatro, para caracterizar os personagens (aliás, máscara e personagem são a mesma palavra em latim: persona).
Foi em Veneza, Itália, no século XV, que a máscara começou a ser usada no Carnaval. O uso começou no teatro italiano, na commedia dell’arte, ou comédia das máscaras, que criou os famosos personagens Arlequim, Pierrô e Colombina, entre outros.
Durante o carnaval veneziano, aconteciam os bailes de máscaras e os luxuosos desfiles de fantasias, que existem até hoje. Desse modo, a máscara representa o espírito do Carnaval, onde todos podem colocá-la para cair na folia. Ela pode ser feita de diversos materiais, tais como cortiça, pasta de papel, folha de flandres, folha de alumínio, tecido, latas, caixas de cartão, fitas, materiais recuperados e etc.
Personagens do Carnaval
O Pierrot ou Pierrô é uma personagem tipo de mimo e da Commedia dell'Arte, uma variação francesa do Pedrolino Italiano. O seu caráter é aquele de um palhaço triste, apaixonado pela Colombina, que inevitavelmente lhe parte o coração e o deixa pelo Arlequim. É normalmente representado a usar roupas largas e brancas, por vezes metade pretas, cara branca e uma lágrima desenhada abaixo dos olhos. A característica principal do seu comportamento é a sua ingenuidade, e é visto como um bobo, sendo sempre o alvo de partidas, mas mesmo assim