A origem da vida
A Origem da Vida é uma questão que intriga a humanidade. Quais condições ambientais e quais as interações químicas que ocorreram, para o surgimento dos seres viventes? A fim de responder essas perguntas, várias teorias foram propostas. Durante séculos as explicações para a origem da vida se encontravam nos terrenos da lenda e do fantástico.
Inicialmente o homem acreditava na abiogênese, ou seja, que os seres vivos surgiam não só a partir da reprodução de seres preexistentes, mas também surgiam da matéria inanimada, espontaneamente. Para que a vida surgisse, haveria a intervenção de uma força desconhecida, chamada de “princípio ativo”, que transformava a matéria inanimada em matéria viva. Essa teoria é conhecida como Teoria da Geração Espontânea.
Aristóteles (filósofo) foi o defensor mais famoso dessa teoria, mas também encontramos Paracelso (médico suíço), Van Helmont (cientista belga), Anton Van Leeuwenhoek (naturalista holandês), o inglês John Needhan, Newton, Harwey e Descartes.
Aristóteles admitia que, para um ser vivo se originar da matéria bruta bastava apresentar o que ele chamou de “princípio ativo”, que faria uma pedra se transformar num peixe, desde que as condições fossem favoráveis.
Dentro da Teoria da Geração Espontânea, podemos encontrar o experimento de Van Helmont no século XVII, ele propôs uma “receita” para criar camundongos. Van Helmont usou uma camiseta suada em contato com gérmen de trigo, deixando em um lugar escuro e após 21 dias seria produzida a ninhada de camundongos. Nesta receita o princípio ativo seria o suor.
Em 1668 surge a primeira evidência contra a Teoria da Geração Espontânea. Francesco Redi, naturalista italiano, adepto da teoria biogênica, convicto que a vida não surgia espontaneamente da matéria bruta, propôs através de experimentos que a presença de vermes em carne putrefata, surgia da deposição de ovos de moscas.
Para testar a sua hipótese, distribuiu oito frascos de vidro, porções de carne em