A onda

Uma das principais teses defendidas por Nicolau Maquiavel no livro "O Príncipe" é a tese de que “os fins justificam os meios”, pois este defendia em seu livro algumas teorias baseadas em outros governos para auxiliar o governante a manter-se no poder, não importando o custo. O adjetivo maquiavélico, utilizado inicialmente para caracterizar algo inteligente, astuto, acabou se tornando algo para caracterizar algo perverso, mas será que algo que abominamos não está presente em nosso cotidiano?
Nas coisas mais simples podemos identificar a teoria defendida por Maquiavel, podemos exemplifica com um aluno que cola na prova, que ao infringir as normas está buscando uma forma mais fácil de conseguir uma boa nota, e esse aluno provavelmente diria que os fins justificariam os meios.
Deixando um pouco o Maquiavelismo de que os fins justificam os meios de lado, mas não o maquiavelismo, podemos ver também como princípios e formas de governo que abominamos tanto estão tão presentes em nosso cotidiano e talvez não fosse impossível serem instaladas novamente, uma delas é o fascismo. O fascismo utiliza o totalitarismo sendo um regime autocrático onde há um detentor do poder.
No filme "A Onda", um professor que se identifica com a anarquia, ao tentar estimular o interesse dos alunos ao dar aula de autocracia, passa a dar aulas práticas fazendo com que os alunos presentes nas aulas utilizem uma roupa específica, saúdem o professor ao entrar na sala e façam um comprimento também. No filme, também entusiasmados com essa ideia do grupo "A Onda", este passa a se expandir e atuar fora das escolas, esse grupo passa a realizar atos considerados vandalistas e no trágico final do filme o professor percebe o fascismo que estava se instalando no grupo.
Assim podemos ver a facilidade que se criou um grupo "fascista", tão criticado durante a segunda guerra mundial, quando foi liderado por Mussolini. O fascismo age de forma "maquiavélica" de certa forma, e facilmente um grupo apoiou a ideia pelo