A Onda
O filme "A Onda" é baseado em fatos reais e no livro de mesmo nome, ocorrido na Alemanha.
Retrata um professor de história, Burt Ross, que era anarquista e "punk". No semestre os professores tiveram que escolher um tema para ser abordado em sala de aula e este professor acabou ficando com o tema AUTOCRACIA (O poder por si próprio).
Durante a explicação aos seus alunos sobre a atmosfera da Alemanha, em 1930, a ascensão e o genocídio nazista, os questionamentos dos alunos o levaram a realizar uma arriscada experiência pedagógica que consistiu em reproduzir na sala de aula alguns clichês do nazismo: usariam o slogan “Poder, Disciplina e Superioridade”, um símbolo gráfico para representar “A Onda”, entre outros.
O professor Ross se declara o líder do movimento da “Onda”, exorta a disciplina e faz valer o poder superior do grupo sobre os indivíduos. Os estudantes o obedecem cegamente. A tímida recusa de um aluno o obriga a conviver com ameaças e exclusão do grupo. A escola inteira é envolvida no fanatismo da “A Onda”, até que um casal de alunos mais consciente alerta ao professor ter perdido o controle da experiência pedagógica que passou ao domínio da realidade cotidiana da comunidade escolar.
O desfecho do filme é dado pelo professor ao desmascarar a ideologia totalitária que sustenta o movimento de “A Onda”, denuncia aos estudantes o sumiço dos sujeitos críticos diante de poder carismático de um líder e do fanatismo por uma causa.
Embora o filme seja uma metáfora de como surgiu o nazi-fascismo e o poder de seus rituais, pode conscientizar os estudantes sobre o poder doutrinário dos movimentos ideológicos políticos ou religiosos. O uso de slogans, palavras de ordem e a adoração a um suposto “grande líder” se repetem em vários capítulos na história da humanidade.
De acordo com nossa aula, pudemos identificar durante o filme as referencias do surgimento do SELF COLETIVO na pessoa professor Ross, agora autodeclarado líder do