A onda
Onda”, com base no capítulo “Por Uma Genealogia do poder”.
Baseado em uma história real ocorrida na Califórnia, o filme “A Onda”, nos mostra como uma intervenção não planejada (quando o interventor “entra de cabeça”), pode mudar completamente a vida d e jovens de uma escola. Após receber ordens da direção, o professor Rainer Wegner passa a dar aula sobre autocracia, onde ele consegue reunir em sua sala de aula a maior quantidade de alunos, que estão ali pelo professor, não pela matéria. Ao perceber tama nho desinteresse dos alunos pelo tema, o professor Wegner torna as aulas mais práticas, muda a disposição das carteiras na sala, só aceita respostas rápidas, os alunos passam a responder ou a questionar sempre em pé, coloca os alunos mais fracos com os mai s fortes (levando em consideração que o fraco pode ser forte em outra matéria).
Uma das medidas de intervenção adotada pelo professor foi a padronização da turma com o objetivo de banir a desigualdade entre os alunos.
Através do uso de blusas brancas, uma saudação padrão, um slogan, e um nome, “A Onda” a t urma uniu-se passando a lutar por um mesmo ideal - “força pela disciplina.
A disciplina é uma técnica, um mecanismo, um dispositivo de poder,
Como se pode perceber, as disciplinas trabalham diretamente o corpo dos indivíduos, manipulam seus gestos e comportamentos, formam - no, adestramno.
O a utor afirma que:
Em primeiro lugar, a disciplina é um tipo de organização do espaço. É uma técnica de distribuição dos indivíduos através da ins erção dos c orpos em um espaço individualizado, classificatório, combinatório.
Isola em um espaço fechado, esquadrinhado, hierarquizado, capaz de desempenhar funções diferentes segundo o objetivo específico que dele se exige. Mas, como as relações de poder disciplinar não necessitam necessariamente de espaço fechado para se realizar, é essa sua característica menos importante. Em