A obra de arte e o espectador contemporâneo, resenha do texto de alberto tassinari
Sendo assim, a arte e sua classificação perderam seus limites ‒ legitimados pelos ready-mades do artista francês Marcel Duchamp, os quais vieram para confirmar e principalmente criticar o valor que a arte tem na sociedade. Estas mudanças ditadas pelas vanguardas do século XX encontraram dificuldades de aproximação com o público, que a tecnologia, desenvolvida com mais força na mesma época, não encontrou. O maior problema, ainda é verificar o artístico em uma obra, ou seja, reconhecer o que faz uma obra de arte, realmente ser uma obra de arte, dentro deste amplo cenário. Esta é a investigação que Alberto Tassinari, em seu texto “O espaço moderno”, no capítulo “A obra de arte e o espectador contemporâneo procura desvendar. Sendo o campo artístico subjetivo, esta veracidade é confirmada no íntimo de cada espectador, que atribui seus próprios argumentos para cada caso, tornando assim, de certo ponto de vista, este, um assunto sem sentido. Porém, quando analisados, o artista, o processo de criação e a obra finalizada, percebem-se relações que podem explicar, com pragmatismo, esta questão universal,