A obra de arte na era da reprodutibiladade técnica
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Juliana Adduci – 201206413 – 1BCSNRT - USJT3 ideias do texto A obra de arte na era de reprodutibilidade técnica
-Autenticidade:
Seja uma reprodução manual ou uma reprodução técnica alguns elementos da obra de arte sempre estarão ausentes: o seu aqui e agora, sua existência única, sua história.
Enquanto a reprodução manual é considerada uma falsificação, a técnica não, pois esta possui algumas vantagens em relação a outra, entre elas sua maior autonomia de mostrar características / ângulos específicos, e por meio destes fazer algumas alterações na percepção e a possibilidade de aproximar a obra de arte de um público que não teria condições de ver a original.
Qualquer reprodutibilidade, mesmo a técnica, que não é considerada uma falsificação, atrofia a aura da obra.
-Valor de culto e de exposição:
As primeiras obras de arte foram criadas a serviço das crenças, eram as pinturas da cavernas, que se acreditava ter o poder de tornar a captura de uma presa mais fácil. Essas obras não eram criadas para serem vistas, mas apenas pela sua significação mágica ou religiosa. Esse tipo de obra tem valor de culto.
Em um certo momento o uso de rituais e crenças diminuem muito e as obras passam a ser criadas para serem vistas. Nesse momento seus suportes passam a ser de mais fácil deslocamento, como quadros e bustos no lugar de afrescos e estátuas. Essas obras tem valor de exposição.
A exponibilidade das obras cresceu junto com a reprodutibilidade técnica.
-Psicose de massa
O cinema, com seus recursos técnicos como closes, câmeras lentas, acelerações e etc, permite às pessoas enxergarem e perceberem coisas as quais, mesmo fazendo parte do cotidiano, antes não tinham acesso.
Enquanto se age o que predomina é o inconsciente, sem prestar atenção a pequenos detalhes. Enquanto se assiste a filmes o que predomina é o consciente, prestando atenção a aquilo que nos é mostrado. Com esse consciente ligado, muito do que se assiste gera conseqüências em sonhos, medos e