a normalista analise critica
Enredo
O livro “A normalista”, escrito por Adolfo Caminha há mais de 110 anos, é um romance naturalista, sendo assim, pertencente ao movimento Realista, que conta detalhadamente à história de Maria do Carmo, uma jovem pobre, órfã de pai e mãe, que veio do interior para casa do padrinho e acaba se apaixonando por Zuza, um jovem estudante de Direito e filho de um dos coronéis da cidade.
Na tentativa de fugir de uma seca que atingiu a terra onde habitavam, a protagonista Maria do Carmo, na época muito pequena, seu pai e sua mãe deixam a cidade onde vivem, para buscar novas oportunidades de uma vida melhor em outra cidade. Entretanto, sua mãe muito doente, não resite a longa viajem e acaba morrendo no caminho, para desespero de Maria do Carmo. Posteriormente, ao chegarem ao destino, a casa do padrinho João da Mata em Fortaleza, o pai de Maria do Carmo pede para que o padrinho cuide da menina como se fosse sua própria filha, pois ele iria embora, tentar a vida em outra cidade. João da Mata, que é amigado com Dona Terezinha, aceita o pedido do amigo e decide então, com todo o amor e carinho cuidar da menina, descobrindo logo após, que também virara órfã de pai.
Primeiramente a menina recebe uma educação religiosa, até alcançar uma idade suficiente para ingressar numa Escola Normal, onde conhece sua grande amiga Lídia entre outros personagens. Tornou-se uma linda jovem denominada “normalista”, por conta do ensino que recebera, encantando a todos da cidade com seu jeito, inclusive Zuza, um jovem estudante de Direito, filho de um dos coronéis da cidade.
Então, eles começam a se interessarem um pelo outro, resultando em uma série de acontecimentos até que os dois comecem a trocarem cartinhas de amor, maneira como os dois se comunicavam. Isso resultou em diversos comentários na cidade sobre o suposto namoro dos dois, despertando a insatisfação tanto do padrinho da Maria do Carmo quanto para a família de Zuza.
Entretanto, de uma